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Exclusão de 15 Profissões do MEI em 2025

O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado com o objetivo de simplificar a formalização de pequenos negócios, oferecendo um regime tributário mais acessível e com menos burocracia.

Porém, em 2025, o Governo Federal planeja excluir 15 profissões dessa modalidade. Essa mudança pode afetar uma parcela significativa de trabalhadores que se formalizaram como MEI.

Neste artigo, vamos explorar as razões para essa exclusão e discutir as alternativas para os profissionais que serão impactados.

O Que é o MEI e Como Funciona?

O Microempreendedor Individual foi criado para dar uma oportunidade de formalização a trabalhadores autônomos e pequenos empresários. O MEI oferece benefícios como a isenção de impostos federais (com exceção de contribuições ao INSS e, em alguns casos, ao ICMS ou ISS), a possibilidade de emitir notas fiscais e o direito a benefícios previdenciários como aposentadoria e licença-maternidade. O faturamento anual do MEI não pode ultrapassar R$ 81 mil.

Quais Profissões Serão Excluídas?

Em 2025, 15 profissões serão excluídas do MEI. As profissões afetadas incluem áreas como saúde, educação e serviços especializados. As áreas afetadas são:

  1. Arquivistas
  2. Consultores financeiros
  3. Designers gráficos
  4. DJs
  5. Personal trainers
  6. Fotógrafos
  7. Jornalistas
  8. Médicos
  9. Veterinários
  10. Dentistas
  11. Advogados
  12. Psicólogos
  13. Tradutores e intérpretes
  14. Professores particulares
  15. Profissionais de segurança privada

Por que essas profissões foram excluídas?

As mudanças no MEI foram motivadas pela necessidade de adequação à realidade econômica e às regulamentações profissionais. Algumas dessas profissões exigem um nível maior de especialização, regulamentação e responsabilidade profissional, o que não se alinha com as características do MEI, que é voltado para negócios de menor porte e de operação simples. Além disso, algumas dessas profissões possuem um faturamento anual superior ao limite do MEI, o que torna necessário um regime tributário diferente.

Impactos da Exclusão no Mercado de Trabalho

A exclusão dessas profissões do MEI terá impactos diretos sobre os profissionais que utilizam esse regime para operar de forma simplificada e com menor carga tributária. Esses profissionais terão que se adaptar a novos modelos de tributação, como a Microempresa (ME) ou a Empresa de Pequeno Porte (EPP). Essas alternativas são mais burocráticas e exigem maior controle financeiro.

Alternativas para os Profissionais Afetados

Embora a exclusão do MEI traga desafios, os profissionais afetados ainda terão várias alternativas para continuar operando de forma formal. Dentre as alternativas, destacam-se:

  • Microempresa (ME): Profissionais que não se enquadram mais como MEI poderão optar pela microempresa, uma categoria que permite maior faturamento, mas exige mais burocracia, como a contabilidade formal.
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): Para aqueles que têm um faturamento maior que o limite do MEI, mas não chegam ao porte das grandes empresas, a EPP pode ser uma alternativa viável.
  • Profissional Autônomo: Alguns profissionais, como psicólogos e advogados, poderão atuar como autônomos, emitindo notas fiscais e pagando tributos conforme as normas das suas respectivas categorias profissionais.

Como se Preparar para a Mudança?

A adaptação às novas exigências será fundamental para os profissionais afetados. A seguir, listamos algumas dicas para uma transição tranquila:

  1. Consultar um contador especializado: É fundamental buscar a ajuda de um contador para entender as implicações fiscais das novas opções de formalização.
  2. Avaliar a viabilidade do regime ME: Alguns profissionais podem achar mais vantajoso migrar para o regime de Microempresa, especialmente aqueles que possuem um faturamento maior.
  3. Ficar atento às novas obrigações fiscais: A transição de MEI para ME ou EPP exigirá o cumprimento de novas obrigações fiscais e contábeis.

Conclusão

A exclusão de 15 profissões do MEI em 2025 traz desafios para os profissionais que dependem desse regime simplificado. No entanto, existem alternativas viáveis, e a adaptação pode ser feita com o auxílio de um contador especializado. A transição para outro regime de tributação exige planejamento e compreensão das novas obrigações fiscais, mas com organização, os profissionais poderão continuar suas atividades de forma legal e eficiente.

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