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Como será a recuperação da economia no pós pandemia?

recuperação da economia no pós pandemia

“Para se ter uma ideia do que foi o choque do coronavírus, em 2020, a gente saiu no mundo de um crescimento de 2.5%, em 2019, para uma recessão mundial de 3.5%”.

Essa fala é do economista do Banco Mundial, Fabiano Silvio Colbano e reflete os impactos causados pela pandemia na economia mundial. Mas, claro, não precisamos ir longe. Aqui mesmo no Brasil quantos comércios fecharam? Quantas empresas precisaram reduzir os seus custos?

Sim, a pandemia não afetou todos os setores da mesma forma, contudo, nenhum segmento da economia passou ileso desses impactos. Agora, com o avanço da vacinação e a diminuição do número de casos, começamos a olhar para frente e pensar em uma retomada da economia.

Mas afinal, como será essa recuperação? Quais serão os desafios que os empresários vão enfrentar? É sobre isso que vamos fazer nesse artigo.

Boa leitura!

Principais desafios para a retomada da economia

Projetar o futuro é algo bastante incerto, tendo em vista que não se sabe ao certo qual será o comportamento do vírus e, principalmente, das pessoas, quando houver a flexibilização mais ampla das medidas de segurança sanitária. Vamos precisar garantir uma certa resiliência nos processos para entender como se dará essa recuperação.

O fato é que teremos uma retomada diferente em diversos segmentos. Enquanto uns irão experimentar um crescimento mais sustentável, outros vão passar por uma retomada mais lenta e gradual. Nesse sentido, para os segmentos que irão demorar a voltar, será recomendado uma revisão de estratégias de negócios, com o objetivo de ter um resultado a médio prazo. 

Algumas mudanças que vieram para ficar

O mundo está em constante mudança e a Pandemia veio para acelerar (e muito), alguns processos. O principal deles é a motivação das pessoas, ou seja, cada vez mais empresas e gestores precisam cuidar da saúde emocional dos seus colaboradores, investir em crescimento de carreira e em melhorar o clima organizacional.

Em um mundo cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo, o conhecido mundo VUCA e com a chegada dos millennials em postos de destaque dentro das organizações, cada vez mais o comportamento da empresa frente a sociedade é avaliado por colaboradores e consumidores. 

Nesse sentido, as companhias com mais fôlego para atravessar e sobreviver à crise serão as mais engajadas com a sociedade. Agora, mais do que o interesse do negócio e de seus acionistas, as ações da empresa devem contemplar o interesse também da comunidade local e funcionários. 

Outra mudança que foi acentuada pelo COVID-19 foi a forma com que as pessoas lidam com o dinheiro e, por consequência, com as lojas físicas. Ao evitar manusear cédulas, as pessoas passaram a usar mais meios de pagamentos eletrônicos. Com o isolamento social, passaram a fazer compras via internet.

Sendo assim, negócios que não oferecem uma estratégia de venda Omnichannel (vários canais de forma integrada), com modalidades de pagamento variadas, estarão perdendo espaço no mercado. Como exemplo, hoje já é possível fazer pagamento via Whatsapp, ou seja, o dinheiro já mudou de formato há algum tempo.

Conclusão

Segundo o economista do Banco Mundial, Fabiano Silvio Colbano, “as economias emergentes devem demorar mais de 2 anos para recuperar o nível de renda per capita que elas tinham pré-pandemia”. Para o Brasil, a expectativa de crescimento é moderado, chegando a 2,5% em 2022

De acordo com estudos apresentados no painel “O Cenário Econômico no pós-covid-19 mundo e Brasil: análises e perspectivas”,  no Brasil o setor mais afetado pela pandemia foi o de serviços, que corresponde a 60% do PIB e é o que mais empresa. 

Com esses dados, percebemos que a retomada da economia, principalmente no Brasil, acontecerá de forma lenta e gradual. O apontamento de economistas é que será necessário, por parte dos governos, uma atenção maior aos mais vulneráveis. 

Além da criação de políticas governamentais que ajudem o país a ter modelo econômico mais sustentável e justo, com ações para melhorar os impostos, a competitividade e a segurança social. 

Para as empresas cabe acompanhar o cenário atual, entender as mudanças de mercado e claro, manter uma boa gestão financeira para aproveitar as oportunidades de investimentos em outras modalidades de negócio, que antes pareciam distantes. 


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